sexta-feira, 6 de agosto de 2010

quem sabe, faz...

Quem sabe, faz. Quem não sabe, ensina! Então, eu trabalho com treinamento assertivo. Treino assertividade nas pessoas. E quem me conhece sabe que sou muito pouco assertivo... confirmo a regra!

Hoje eu quero falar sobre a Rosa Coimbra. Conheço a Rosa há 20 anos, já trabalhamos juntos muitas vezes e ela é uma das pessoas por quem eu meto a mão no fogo por todos e quaisquer motivos.

A Rosa é confiável, honesta, dona de opinião forte, determinada e irremovível de seus princípios e, principalmente, assertiva.

A Rosa consegue comandar e mandar sem ferir seus comandados e não pensem que é com aquela candura estimada pelos fracos. É com voz forte, determinante. Não com aquela voz dos que gritam. É só determinada. Firme. Olhando nos olhos.

A Rosa mede as palavras. Não aquela mensuração dos que as engolem e as dissimulam e as enfeitam com doçuras e disfarces. A Rosa mede a palavra mais adequada. A que cabe, a que se adéqua sem ferir, nem adoçar.

Andam falando que o poder subiu à cabeça dela... que tonteria! Conheço a Rosa no e fora do Poder e o único poder que a Rosa tem, verdadeiramente, é o seu pessoal. Próprio.

O cargo que ocupa nunca fez diferença para ela... Portadora de poder pessoal inequívoco, Rosa dispensa cargos e funções. Rosa faz. Rosa executa. Rosa intermedia. Rosa acata. Mas sem nunca ouvir antes a si própria e a seus desígnios internos. Isso é a verdadeira assertividade.

Fico olhando-a de longe, aquela mulher mignon, cabelos compridos ora castanhos e antes avermelhados, magra, muito magra, admirando-a. Sempre atenta, sempre disponível, sempre incansável e sempre batalhadora por guerras coletivas.

Os fracos, os sonhadores de cargos, os que vendem os pianos todos os janeiros se o governo não der mais uma teta, porque as 18 que já mamam estão poucas, esses falam mal da Rosa. E hão de falar sempre, porque sempre existirão esses, os que ladram à margem da caravana. São eles que enfeitam os grandes, os destemidos. Sem eles, não há fanfarras para os vencedores... pois que continuem gritando os seus gritos. Enchem os nossos ouvidos de prazeres. Acreditem, é música de grande serventia.

Eu, no alto dos meus quase 60 anos, estou me transformando em mais ouvinte do que falante... e tentando experimentar, na prática, o ditado árabe: quero ficar na minha porta até o último da caravana passar.

Bravo, Rosa!

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