segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nós também temos os nossos Phillips Garridos!

Em 1991 a menina americana de 11 anos - Jaycee Lee Dugard - desapareceu em um ponto de ônibus. na California.
Jamais foi vista até final do mês passado quando foi descoberta pela Polícia.
Durante esses 18 anos ela esteve mantida presa em um quintal, onde sofria abusos sexuais de Phillip Garrido, de 58 anos, auxiliado pela mulher dele... (em alguns casos, a mãe auxilia!). A menina teve duas filhas de Garrido.
A Polícia desconfiou quando encontrou Garrido distribuindo panfletos religiosos (!!?) para transeuntes na rua, acompanhado de duas crianças.
Quando interrogado, não soube explicar quem eram os pais das crianças e foi desmascarado.
Sim, Senhores. Nós também temos os nossos Garridos (que, no nosso caso é mesmo garrido no seu pior sentido de janota, de casquilho) e uns bem próximos de nós.
E, da mesma forma moral, distribuem panfletos, discursam moral, professam fés puritanas e severas.
Não tenho nojo das condutas humanas porque professo o cinismo, mas cuspo nas hipocrisias! Cuspo nos garridos que, atemorizados pela minha amoralidade policial, se escondem, foragem, esquivam, mijam perna abaixo e chamam a mãe em seu socorro.
Que venham mães e filhos garridos à minha frente! Postem-se e me tragam panfletos religiosos... mas, ai, os garridos são tão impotentes, tão covardes que nunca essa alegria me darão!

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