sábado, 26 de setembro de 2009

E agora, Vittória?

"... eu sou o teu Deus zeloso e Criador que vinga a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus preceitos".
(I Mandamento - Bíblia Sagrada.)

E esse Deus, Vittória Rekis, chama-se Plutão! e se vc não sabe, Plutão é o nome dado a Hécate, no patriarcado e Hécate é o nome dado às Moiras... todos uma só energia: o destino.

Plutão demora mais de 100 anos para dar uma volta ao redor do Sol e isso engloba, mesmo, 3 ou quatro gerações numa só família.

A ausência física ou psicológica de um pai ou um pai emasculado por uma mulher viril e castradora pode se perpetuar por 4 gerações como no mito de Orestes, que tem que pagar uma dívida do seu trisavô para com os deuses. E inocentemente...

Por que? com que intuito você procurou, arregimentou, selecionou e plantou tanta maldição sobre o Orestes inocente que vai nascer do seu sêmen?
Por que não realizou você o seu destino medonho de filho rejeitado, transferindo para o seu filho, para que ele cumpra o que você não teve força, hombridade e coragem de fazer?

E agora, Vittória Rekis, já não adiantam a sua verborragia caudalosa e a sua prolixidade infundada... já não adiantam as explicações, as justificações...
as maldições já foram lançadas e queda muito tarde para fazer qualquer coisa.

Esse filho há de ser o rejeitado novamente. O novamente abandonado. O filho sem pai porque o pai se tornou mãe. Cedeu o falo. E o cedeu não só à mulher dominadora, mas cedeu para todo o universo.
E homens sem falo jamais serão homens. Jamais o foram.

E eu, centro imediato de todas as suas antenções atuais, me regozijo. Você sempre quis ser eu, mas ser eu é uma tarefa que cabe somente a mim. E o tenho sido, penso. Prova disso é o seu grande desespero de moribundo.

Não vou em seu socorro como você ardentemente deseja. Não vou socorrer o que eu quero ver moribundo. Eu escrevo e entendo o que eu escrevo. São meus os meus pensamentos e minhas conclusões. Não os copio de livros ou de flâmulas que a sua servidão necessita.
Por isso, digo-lhe. Você haverá de arrastar-se sob a maldição que vc carreou para o seu filho.

Mais que isso, nada de si me interessa.

Beijos daquele que um dia o convenceu a permanecer onde você não queria ficar e hoje não consegue sair, mesmo que sendo o último, sozinho, estertorando sobre os dejetos do que nunca foi nada!

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