sábado, 13 de março de 2010

O Hábito salutar da fofoca


Todo mundo fofoca! Não há ser neste mundo que não fofoque!

Com certeza os fofoqueiros dissimulados arribarão o peito, cruzarão os braços (esse é um sinal, hein!), descerão a voz e com boca semicerrada dirão que não. Que eles não fofocam. (se você prestar bem a atenção notará que eles falam assim, nunca olhando nos olhos do interlocutor, mas sempre para o lado direito – o que transparece a burla).

Eu continuo afirmando veementemente que todo mundo fofoca. Mesmo à revelia desses falazes burlescos, eu vou morrer afirmando isso.

Bem, estou aqui, não para apontar os fofoqueiros dissimulados, mas tão somente para defender a prática da fofoca como hábito saudável de se porem as coisas em pratos limpos e desmistificar atos ou comportamentos.

Qualquer fato que mereça ser fofocado o é por transgredir uma moral ou sistema qualquer. Ora, no meu entender, a transgressão é ato necessário para a destruição de um determinado sistema e a criação de outro que o suplante ou suplemente.

Quando se transgride de maneira clara e assumida, o fato deixa de merecer mais atenção alheia e, portanto, fica desinteressante ao fofoqueiro ou à fofoca, embora cumpra de maneira eficaz a sua função. Quando não publicada, mormente a ocultada, o apontamento delas, pelos fofoqueiros, induz a uma catarse coletiva e uma conseqüente reavaliação: Hermes Trimegisto e o julgamento divino.

Se a transgressão é necessária e o transgressor é por demais recatado para anunciá-la, essa transgressão e sua utilidade, como mentora de mudanças, fica prejudicada caso não haja um meio eficiente de se publicar e se fazer acontecer na sua função útil.

Bem-vindos sejam, então, os fofoqueiros! Eles irão disseminar e propagar as sementes potenciais de mutação ambiental, social e cultural que aquela determinada ação haja cumprir.

Que se retire a pecha de ignóbeis dos fofoqueiros. Que pecha se pode apor aos abutres que comem carniça? Então, calem as suas bocas os fofoqueiros dissimulados. Sem os abutres, a carniça permanece e sem carniça os abutres se extinguem. Uma terra sem abutres será uma terra com carniça. E carniça é podridão. É o que se tem que remover.

Uma terra cevada em carniça necessita, fundamentalmente, de abutres ou ela mesma se tornará carniça.

Os fofoqueiros são os abutres que facultam o exercício de limpeza da carniça dos sistemas e da moral.

No momento que um sistema e os adotivos dele se decompõem, nada mais essencial, nada mais necessário do que os fofoqueiros que apontam, evidenciam, expõem para que a Lei se aplique em toda a sua plenitude. Thot agradece!

Para isso, Senhores, acabei de criar um blog para fazer fundamento à prática da fofoca.

Estejam à vontade. O Tribunal Divino ali espera e aguarda todas as informações que vão ser pesadas nas balanças. Ou pluma ou chumbo. Língua e dedos para que vos quero?

Olhos atentos, língua afiada e dedos ágeis.

Qualquer comentário que seja inserido no blog deve ser anônimo. Fofoca boa é aquela que não se tem notícia de onde começou e aonde vai terminar...

Quem quiser se animar... tomemos, cada um de nós, o nosso naco de carniça e comecemos a apontar!

http://promotoriapublica.blogspot.com

Que Maat, Thot, Hermes... (ai, que medo!) nos sejam compassivos... risos

2 comentários:

  1. Já está na internet:

    "Minha sobrinha de 3 anos foi para a comemoração de carnaval na escola de balé Norma Lilia da 108 Sul; uma turma grande, umas 15 meninas (ou mais), todas com 3 ou 4 anos; os pais não podem assistir à aula nessa escola - entrega-se a criança para a "tia" na entrada, antes da catraca, só podendo voltar nos 10 min. finais; no final da aula, minha mãe, junto com outras mães, são autorizadas a entrar para assistir a aula/comemoração. Minha sobrinha, uma criança negra, corre até a sua avó e diz, agoniada, que está muito apertada para ir ao banheiro, que a "tia" não ouviu seu pedido; ela torce as pernas de tão 'apertada'. Minha mãe a leva ao banheiro e voltam para o final da aula; nessa hora, minha mãe percebe as dificuldades que a neta está passando: as outras meninas, todas brancas, se recusam a dar a mão a minha sobrinha e, quando ela insiste (pois esse é o comando da professora), chega a acontecer de uma menina ir defender a outra que não quer tocar na minha sobrinha. Elas a olham com aquele olhar de estranheza, como quem nunca viram uma menina negra, ou, ao menos, nunca foram obrigadas a manter contato, tocar a mão de uma menina negra. As outras mães nada vêem, ou, decerto, acham normal o que está acontecendo. E, enquanto todas as meninas estão de mãos dadas obedecendo ao comando da professora, minha sobrinha está solta, no meio da sala enorme, perdida, sem saber o que fazer. Quando termina a aula ela está triste, diz que não gostou da aula e, contrariando o seu hábito de criança falante, vai calada para casa.

    Não sabemos se ela entendeu o que lhe aconteceu, sabemos que a "tia" não a "enxergou" entre as várias crianças brancas, deixando-a a ponto de fazer suas necessidades nas calças; sabemos que as outras crianças, de 3 e 4 anos, a discriminaram, não porque crianças dessa idade saibam o que estão fazendo (não acredito nisso), mas porque isso ainda é aprendido na sociedade em que
    vivemos. Elas não foram educadas para acreditar que são iguais, ou para conviver com as diferenças. Foram educadas aprendendo que são melhores que as crianças negras, geralmente filhos da empregada ou crianças de rua. Eu e minha família não sabemos o que fazer; minha mãe sugere que ela não coloque mais os pés naquela escola, onde só dançam meninas de classe
    média/alta, não obstante possamos, tal qual elas, pagar pela aula de balé. O mal-estar que experimentamos agora, eu e toda minha família, certos de que não poderemos defendê-la de fatos como esse que, infelizmente, podem se repetir muitas vezes ao longo de sua vida, nos sentimos amargurados por viver em uma sociedade, formalmente pluralista e igualitária, mas onde o preconceito ainda reina, mudo, mas presente em cada momento de nossas vidas.

    Peço aos amigos, encarecidamente, que transmitam esse desabafo ao maior número de pessoas, pois acredito que a única maneira de modificarmos essa ignorância secular é transmitindo a dor que sentimos, de modo a sensibilizar as pessoas que ainda não aprenderam a respeitar os seres humanos, independente da cor, religião, opção sexual ou condição física. Precisamos nos humanizar, e assim humanizar nossos filhos; somos responsáveis pelo futuro e não queremos - me recuso a acreditar no contrário - que a deseducação, que a ignorância e o desrespeito preponderem em nossa sociedade."

    Que Cristo possa nos defender deste mago negro. O homem que fez este blog é um dos donos da Academia Norma Lilia. Que tipo de influência pode dar para nossas meninas? Quem tiver mais denúncias a fazer, este é o momento. Convoco todos os irmãozinhos da Igreja a divulgar este mal. Ele cultua um demonio conhecido por desaparecer com crianças. Sejam sinceros em seus depoimentos e contemos todas as histórias desta escola. Vamos protegê-las. Com as bençãos de Cristo! Este é o momento. Que todas as mães possam abrir os olhos e proteger suas filhas. Vejam este blog e também http://lilith-prazerdatransgressao.blogspot.com/

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  2. A pessoa que postou o "desabafo" na internet, sobre a criança negra que teria sido discriminada no Ballet Norma Lillia é (ou foi) Chefe de Gabinete de uma Ministra do Tribunal Superior Federal e já foi devidamente processada e condenada - sob antecipação de tutela - a ressarcir os danos causados à Academia. Assim como também foi a revista Tablado que publicou o "desabafo" mentiroso, caluniador e destemperado da referida senhora.
    Não sou um dos donos do Ballet Norma Lillia - já o fui! e quem se interessar, estou disposto a questionar judicialmente essa afirmação, como já foi feito anteriormente.
    Aliás, o IP do Pastor é 201.11.160! Caso o senhor pastor de Jesus Cristo interesse em continuar a difundir mentiras como as que acabou de postar,nada me custará fazer com que o pio senhor em Jesus responda via judicial.
    Entretanto o texto postado já foi devidamente gravado em outro arquivo e devidamente registrado na 2ª Delegacia de Polícia do DF.
    Que pena que o Sr Jesus Cristo esteja contratando pastores mentirosos, covardes e incapazes de honrar as calças que vestem!
    Qualquer dúvida, senhores, na home da minha página consta o meu endereço eletrônico. Dirijam-se a ele e se manifestem. Mas, por favor, com honra e coragem. Anônimos eu vou apenas guardar para somar provas.

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